quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Ilusão de ótica
Postado por Simone Pires às 12/13/2010 05:44:00 PM 0 comentários
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
CUTE CUTE
Para as meninas, o estilo retrô das avós é recriado em conjuntos, vestidos e blusinhas que parecem roupas de adultas. Laços, pérolas, lantejoulas, strass e glitter estão entre os principais detalhes das peças, que contam ainda com babados e drapeados. Tons de vermelho e goiaba predominam na cartela de cores, acompanhados por marinho e branco. Há também peças com influências militares, em efeitos de camuflado formando borboletas, trabalhados em tons de lilás, marinho e preto. Nestes modelos, o balonê é destaque. Do esporte surgiram as referências para os lançamentos dos meninos. Em estilo college americano, as roupas recriam as características mais marcantes dos uniformes usados pelos atletas adultos. Predominam as camisetas e bermudas com listras e estampas de números e letras. Na cartela de cores deles se destacam preto, cinza, roxo e muito branco, coordenados com azul, vermelho e amarelo. Na porção masculina dos lançamentos, atenção especial para jeans com lavagens diferenciadas, bermudas estampadas em tactel e polos. Fotos: Divulgação Eduardo Pedroso |
Postado por Simone Pires às 11/26/2010 07:50:00 PM 0 comentários
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Trilogia das Cores de Krzystof Kieslowski
Kieslowski fez ao total 23 filmes, dentre os quais se destacam Amator (1979) - que conta a história de um cineasta abandonado pela mulher - e o Decálogo (1988 - feito para tv), dividido em dez partes contando cada uma, um mandamento bíblico. O destaque é o sexto mandamento, Não Amarás, que conta a história de um jovem ("Entre o amor platônico e a violência do desejo", conforme anuncia o cartaz...) que corta os pulsos ao ser rejeitado por uma mulher mais velha.
Mas sua obra-prima ainda estava por vir. Morando em Paris e desiludido com a política, Krzystof resolveu filmar as dores do mundo. A Trilogia das Cores, inspirada nas cores da bandeira francesa, e em seus significados, é um dos momentos mais poéticos do cinema nessa década.
Bleu, A Liberdade é Azul, (1993) é o primeiro e é um drama. Julie (a bela Juliette Binoche de O Paciente Inglês) perde o marido (famoso compositor) e a filha pequena em um acidente de carro. Tenta se matar mas não consegue pois se acha fraca para fazer isso. Fica só. E ser livre é, muitas vezes, difícil. Um flautista de rua lhe diz que é preciso se agarrar a algo mas ela já não quer mais nada pois bens, recordações, amigos, vínculos, são tudo armadilha. Gostaria mesmo é de pular no espaço, no céu azul, mas no fundo sabe que não se pode renunciar a tudo. Kieslowski transforma dor em sublimação. Bleu é um filme silencioso mas todos os sentimentos são para qualquer um tocar. Cada um é livre para fazer o que quiser embora a liberdade maior seja estar vivo. A fotografia é linda e a trilha sonora, do inseparável Zbigniew Preisner, sinfônica e imponente.
Blanc, A Igualdade é Branca, (1993) é o segundo e o mais perto que Kieslowski chega de uma comédia. Para Karol Karol (Zbigniew Zamachowski), estar vivo não é nada fácil. Polonês de Varsóvia, vai à Paris e é humilhado. Sua mulher, Dominique (a linda Julie Delpy de Antes do Amanhecer e Um Lobisomen Americano em Paris), pede o divorcio pois diz que Karol Karol não "consumou" o casamento (o que já é comédia demais, pois, imagina só, ser impotente com uma mulher linda como aquela, que ainda por cima, é francesa e lhe diz "se digo que te amo você não entende"!!! Ahh, é piada).
Em Paris tudo dá errado, desde seu cartão de crédito ser cancelado até ser alvo de um tiro certeiro de um pombo. Acaba sem dinheiro, sem passaporte e sem esposa. Consegue voltar para a Polônia dentro de uma mala, mas ao chegar lá, a mala é roubada (sujeito de sorte esse). Quando, enfim, consegue chegar a sua casa, está todo arrebentado. Volta a trabalhar normalmente e com o tempo arquiteta um plano para montar uma fortuna que o possibilite aplicar as mesmas peças na ex-esposa, afinal, a igualdade é branca, como um véu de noiva, como a neve, como pombos voando e como um orgasmo. Blanc é cômico mas não chega a ser uma comédia. Kieslowski fez um belo filme que, se não fica a altura de Bleu e Rouge, com certeza alegra coração e alma. A trilha de Preisner é pontuada por tons melancólicos extraídos de clarinete com suavidade e, ás vezes, silêncios. Ah, eu já ia me esquecendo. A profissão de Karol Karol no ínicio do filme era cabelereiro...
Rouge, A Fraternidade é Vermelha, (1994) é o terceiro e último e é simplesmente sublime. Parece mais uma poesia sem palavras amparada em uma fotografia magistral e no rosto de Irene Jacob (musa de Kieslowski que havia feito com ele, dois anos antes, o misterioso A Dupla Vida de Verónique) flutuando em tons vermelhos de carros, sinais fechados, bolas de boliche, outdoors, cerejas e sangue.
Irene é Valentine, modelo suíça vivendo em Paris, longe do namorado ciumento. Sua história é interligada a de um jovem que estuda para ser juiz. Certa noite, Valentine atropela uma cadela e ao leva-la ao endereço da coleira, conhece um estranho senhor que passa seus dias ouvindo ligações telefônicas dos vizinhos. Desse encontro surge uma amizade iniciada em repulsa mas que, aos poucos, modifica a vida dos dois personagens. Kieslowski brinca e se diverte com os acasos, com destinos marcados para se cruzar pois a inevitabilidade existe, embora cada um tenha que viver a sua própria vida. Para ele não é difícil adivinhar os caminhos da vida. Basta se comunicar. Olhar nos olhos.
Rouge é arrepiante e sua cena final, uma pequena surpresa, mas só para quem assistiu aos outros dois. Ravel passeia com seu Bolero em várias cenas e é a base da excelente trilha sonora de Preisner. Rouge transborda poesia e possibilidades, em silêncios comoventes, mesmo quando caí um cinzeiro, mesmo quando vidraças se quebram, mesmo quando um alarme de carro dispara. É tudo como se incendiássemos gelo. Água que escorre entre os dedos e deixa, por fim, as mãos molhadas...
Consagrado internacionalmente após a trilogia, em 1995, Kieslowski abandonou as câmeras por que disse que estava achando tudo muito chato e preferia viver ao invés de fazer cinema. E não fez mesmo. Não teve mais tempo. Morreu de enfarto, aos 55 anos, em março de 1996.
A Liberdade é Azul ganhou o Leão de Ouro em Veneza como melhor filme e melhor fotografia, tendo ainda Juliette Binoche como melhor atriz. Binoche também ganhou o Cesar que também foi concedido ao filme nas categorias melhor montagem e melhor som. Para fechar, três indicações ao Globo de Ouro: Melhor filme estrangeiro, melhor música e melhor atriz.
A Igualdade é Branca deu o Urso de Prata em Berlim para Kieslowski como melhor diretor.
A Fraternidade é Vermelha ganhou Cannes como melhor filme, o Cesar por melhor trilha sonora e foi indicado ao Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro e ao Oscar como melhor direção, melhor roteiro e melhor fotografia.
Vai aí uma excelente dica fora do circuito blockbuster!
Postado por Simone Pires às 11/18/2010 09:04:00 PM 1 comentários
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Qualquer semelhança....
Vendo esse figurino que a Rihanna usou na versão italiana do X-Factor, eu só é possível lembrar de uma coisa...
Postado por Simone Pires às 11/17/2010 08:44:00 AM 0 comentários
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sábado, 13 de novembro de 2010
Arte
Postado por Simone Pires às 11/13/2010 08:09:00 PM 0 comentários
sábado, 6 de novembro de 2010
Meu preferido
Yohji Yamamoto apoia toda a sua criação nas brincadeiras com o corpo humano. A sua ênfase é no tecido, explorado através de formas simples e eficazes. De estética tranquila e roupas volumosas, Yohji demonstra ter uma profunda sensibilidade humana.
Postado por Simone Pires às 11/06/2010 09:51:00 AM 0 comentários
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Acontece em BH
Postado por Simone Pires às 11/03/2010 04:30:00 PM 0 comentários
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Imagem da Semana
Um cartão postal da Turquia. Fantástico
Postado por Simone Pires às 10/25/2010 09:12:00 AM 0 comentários
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sábado, 23 de outubro de 2010
Photoshop
Postado por Simone Pires às 10/23/2010 05:49:00 PM 0 comentários
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Imagem da Semana
Postado por Simone Pires às 10/18/2010 09:05:00 AM 0 comentários
Marcadores: Cool
domingo, 17 de outubro de 2010
Miss Máfia
Essa aí até parece comigo...Acho que vou espancar o Marcelo hoje ! rsssssss |
Já pensou de acontecesse aqui no Brasil? O que ia ter mulher matando para poder participar...
Postado por Simone Pires às 10/17/2010 08:34:00 AM 0 comentários
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Minas Acqua
Postado por Simone Pires às 10/15/2010 10:20:00 AM 0 comentários
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Junya Watanabe Spring Summer 2011 Womenswear Paris
Postado por Simone Pires às 10/14/2010 02:47:00 PM 0 comentários
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
Amy Winehouse lança linha de roupas e é modelo da marca
Postado por Simone Pires às 10/12/2010 02:37:00 PM 0 comentários
sábado, 9 de outubro de 2010
Loja transforma cotidiano em obras de arte
Postado por Simone Pires às 10/09/2010 01:34:00 PM 0 comentários
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Imagens da Semana
Postado por Simone Pires às 10/07/2010 01:18:00 AM 0 comentários
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Estilo aviador: 2011
A permanência das referências militares no vestuário do inverno 2011, segue em direção aos céus, ou melhor, ao figurino típico dos aviadores e aviadoras em épocas passadas. Nomes como o de Amelia Earhart, a americana que desapareceu no ar (em uma viagem) e virou mito e filme recente, têm povoado o imaginário da estação. O estilo influencia criações de grandes marcas e guia editoriais ao redor do planeta fashion. Calças, camisas e principalmente jaquetas estão entre as peças ícones que dão forma ao estilo. Acrescido de vestidos delicados e saias, a composição toma um gosto feminino, saindo do caricato. É nesta fusão de vestuário masculino com toques femininos que a influência do guarda roupa de Earhart está mais presente. Ao contrário de algumas antecessoras, Amelia fez adaptações na indumentária utilizada para voar e não hesitou em trocar as então calcinhas com babados do início do século passado por cuecas, pois estas ficavam mais confortáveis. Este caminho inverso não era só no underwear, as jaquetas e calças dela estavam acima do padrão da época, com melhor corte, material e linhas bem delicadas. Em eventos, ela comparecia de saia reta e levemente evasê, combinada com camisa de modelagem seca. Some tudo isso ao corte curto do cabelo, e está explicado o fascínio que ela exercia e exerce até hoje. Amelia não foi apenas uma pioneira na aviação, mas um ícone de estilo. Para quem ainda não viu o filme que estreou por aqui no primeiro semestre, Hilary Swank interprete Amélia. Richard Gere e Ewan McGregor também estão no elenco do filme dirigido por Mira Nair. É um prato cheio para pesquisar o estilo. Confira o trailer de "Amelia": http://design.senai.br |
Postado por Simone Pires às 10/05/2010 02:27:00 PM 0 comentários
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sábado, 2 de outubro de 2010
Cool
Postado por Simone Pires às 10/02/2010 11:21:00 PM 0 comentários
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Issey Miyake lança seu novo conceito: 132 5
132 5. Issey Miyake, a roupa lisa passa a ser tridimensional |
132 5. entre a matemática e a costura |
Postado por Simone Pires às 9/29/2010 11:12:00 PM 0 comentários
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